Sem pressões
Nem compaixões
Segui absorta voando
Pelo tempo em lonjura tornado
Partindo e regressando
De quando em quando
O incógnito ser humano no casulo enclausurado
Sem temores
Nem sentidas dores
O desconhecido aguardando
Ausente de mim, do rodeante, das gentes
Mirantes indiferentes
A caixa imóvel num canto do nada, esperando
Vi-te
Sorri-te
Contido calor d’um abraço
Em mim sonoros falares brotaram
Entre sorrisos, espantos, jorraram
A ave sem asas voava, sem amarras, sem um laço
Ternos olhares
Doces tocares
Química atracção
Instantânea, inconsciente, deslizante
Em segundos, horas, num instante
A música da pauta saiu, leve, tornada libertação
quarta-feira, novembro 24, 2004
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4 comentários:
Voa amiga, voa até a felicidade.
Beijos grandes.
« a música da pauta saiu, leve, tornada libertação»
Deixa-me envolver na tua libertada melodia...
Beijo grande
Que bom é sentir essa música que sai, quando a química aparece! Belo poema. Beijinhos, amita.
Gosto deste poema. Se não te importas,vou publicá-lo no meu blog. Como sabes, não sou poeta ...
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